17.11.10

Desperdício descarado


Hoje, durante o meu café da manhã não me contive e tive que bancar a eco-chata. Aliás eu odeio este termo... Não banquei a eco-chata não, banquei a cidadã consciente que todos deveriam ser.
Já cansei de ser chamada de chata pelos meus próprios amigos por causa das minhas reclamações ambientais e olha que pego super leve, simplesmente porque não quero causar.
Hoje, comecei um protesto contra o posto Ipiranga da Av. Pompéia.
Lá é o maior centro de serviços daqui do bairro, tem tudo, tudo mesmo e obviamente acabo indo com freqüência lá. A loja de conveniência tem até restaurante e ela é do dono do posto. Os outros serviços são lojinhas alugadas, então o meu protesto é contra o dono do posto. Não consumirei nada lá, nem no posto até que ele apague aquelas malditas luzes. E olha que isso significa que vou ter que dar uma volta imensa para colocar gasolina (tudo bem, porque não tenho mais carro e não terei nunca mais), terei que andar mais para tomar café da manhã ou para comprar qualquer coisa que tinha o hábito de comprar lá. Inclusive proibi meu marido de comprar cigarro lá (aliás, é o segundo estabelecimento das redondezas que protestamos com a nossa ausência, rs. Não sei aonde ele vai comprar cigarro agora, mas tudo bem também, porque quero mais que ele pare de fumar).
Enfim... Porque todo este alarde? Porque o filho da mãe deixa inúmeras lâmpadas ligadas mesmo de frente para uma vidraçaria enorme. A loja é extremamente iluminada por luz natural, tem até plantas que precisam de luz lá dentro que vivem numa boa e porque, às dez da manhã, com aquele janelão, eles deixam tantas lâmpadas ligadas? Já não bastam os letreiros luminosos internos, ar condicionado, televisões, geladeiras e uma infinidade de coisas ligadas lá dentro?
Pois bem... Chamei a gerente e veio a supervisora. Ela não soube me responder por que tantas lâmpadas ligadas e disse que não poderia desligar. Veio então a gerente, que também não soube me responder e não poderia "estar desligando" as malditas lâmpadas. E ainda colocou culpa nas pessoas que usam lap top (o que isso tem a ver, não me pergunte, porque ela também não soube me responder). Falei para ela do meu protesto e disse que não consumiria mais lá até que as lâmpadas fossem desligadas. E perguntei como poderia fazer uma reclamação formal diretamente ao Sr. Artur, dono da loja e do posto em questão. Ela me disse, pela caixa de sugestões. Segundo ela, o Sr. Artur lê diariamente as sugestões e responde uma a uma.
Eis o que fiz... Munida de quatro folhinhas de sugestões, fiz minha reclamação, demonstrei o quanto me sentia lesada pelo comportamento dele, questionei quais eram os outros desperdícios que não eram vistos e contei sobre o meu protesto e pedi obviamente uma reposta.
Vamos ver se o Sr. Artur realmente lê as sugestões dos clientes.
Estou me segurando para não ficar aliá na porta deles panfletando sobre este assunto para todos os clientes do posto. Vamos ver qual será a resposta e onde isto vai dar. Estou realmente com vontade de causar algum barulho e de apagar aquelas lâmpadas.
Isso é meu dever. Não só meu, de todos. Falta isto para o brasileiro, saber protestar, reclamar, correr atrás dos direitos e principalmente não fazer o papel de trouxa como é de costume. Eu realmente me senti lesada com tamanho desperdício e com cara de palhaça por que o Sr. Artur nem ao menos tenta esconder tamanho desrespeito. É assim, na cara dura, na frente de todos, te chamando de idiota. Imagina o que ele não faz por trás.
Portanto, moradores da região, não consumam mais nada lá até que estas lâmpadas sejam apagadas. É o mínimo que cada um pode fazer. E no seu bairro, nos lugares que você freqüenta, está tudo certo ou tem alguma coisa a ser reclamada? Não passe de idiota, reclame, questione, proteste. É sua obrigação e o melhor é que ainda podemos colher os frutos e ter uma comunidade um tantinho melhor.

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