14.9.11

Velha é a mãe e o vigésimo aniversário do Nevermind


Dia nublado, eu meio deprê e gente por aí me chamando velha... Velha eu? Imagina... O álbum que marcou minha adolescência e foi um dos grandes marcos da música só vai fazer 20 anos... Bobagem!
Lembro de um post de alguns anos atrás que fiz quando Thriler fez 25 anos... E o aniversário nem me tocou, afinal ainda era uma criança quando MJ laçou Thriller.

Eis que no começo deste mês começaram os burburinhos sobre os 20 anos que Nevermind completa dia 24 deste mês.
Tá de brincadeira.... Até parece, humpf! Outro dia mesmo eu me lembro quando o comprei. Minha primeira viagem para a gringa em 1992, outro dia...

Pois eh... passaram-se 20 anos mesmo! Nem consigo acreditar.. Quem me conhece desde essa época (gente já tenho amigos com mais de 20 anos de amizade.. realmente to ficando velha) sabe que este álbum marcou. E marcou uma geração, isso não foi um privilégio concedido apenas à minha pessoa. Nevermind foi um marco no cenário musical, o Nirvana foi a primeira banda que saiu do underground, da pequena Aberdeen e ganhou o mundo com números estratosféricos de álbuns vendidos e status perto apenas dos Beatles, inclusive sendo considerado o melhor álbum da história do rock, atrás apenas do Revolver dos Beatles.

Quem ouve aqueles poucos acordes hoje em dia sem ter acompanhado o que realmente foi esse fenômeno pode achar apenas que é uma levada bem bacana que da vontade de pular, mas o fato é que quem sabe sabe, não vou ficar aqui falando o que muita gente vai falar nos próximos dias... E preparem-se, pois do jeito que o mundo virtual anda hoje em dia, vai ser uma enxurrada de informações sobre o Nervermind.

Mas vou falar algumas coisas sobre o Nirvana que talvez (muito provavelmente) você não saiba:


  • Eu quase tatuei o nome da banda dentro da boca, mas o tatuador me mandou embora pois só tinha 14 anos.
  • Eu tinha no meu quarto um poster, enquadrado (sim, mandei enquadrar o poster que carreguei por muito tempo pelo Canadá), de mais de 2 metros, com o rosto insano do Kurt Cobain, com a foto abaixo, com a frase I hate myself and I want to die. E nem imagino que a minha mãe pensava sobre isso...

  • Eu tinha uma pasta, ou melhor várias pastas, com recortes de revista sobre a banda e dei fim nela só agora quando me mudei de pais.
  • Nevermind, junto com Use Your Illusion II e Erótica foram os 3 primeiros cds que comprei na vida, e comprei na emblemática Virgin de Ny que já não existe mais. Hoje em dia isso faz ainda mais sentido...
  • Quando o Nirvana tocou no Hollywood Rock em 93, eu fiquei divididíssima e não sei porque acabei indo assistir no outro dia o Chilli Peppers e vi o show ao vivo na Globo (era bom essa época) o Kurt batendo punheta para a câmera e cuspindo, caindo de tão chapado com os comentários da minha mãe descrente de que este era o show que eu estava puta por perder. Hilário pensando bem... Mas tava puta na época por estar perdendo todo aquele show a parte. Mas todos disseram que foi péssimo porque ele mal parava em pé.
  • Chorei horrores, como uma adolescente abandonada pelo seu ídolo, quando ele morreu. Fiquei acabada. Lembro bem do dia quando ouvi no plantão da Globo.
  • Era meio retardada e comprava tudo o que fosse raridade da banda. E nesta minha limpeza de coisas para me mudar de país doei toda a minha coleção com muitos álbuns numerados e a coletânea Heart Shaped Box para um grande amigo... Amava esta caixa.
  • Minha faixa preferida era In Bloom, mas também amava Territorial Pissings, as duas abaixo...




  • E, para terminar com minhas confissões em homenagem ao Nevermind e seus vinte aninhos, pintava o meu cabelo desta cor e usava calça rasgada e camisa de flanela xadrez jurando que ficava parecida com o Kurt.

E, aproveitando o momento nostalgia, vai também mais uma da lendária apresentação da banda no Saturday Night live


3 comentários:

  1. Ohhhh Paulinha! Amei o post! Fofa!

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  2. Aninha16.9.11

    E eu acompanhei essa fase beeeem de pertinho. fui eu que pintei o cabelo virgem e loirinho da Paula, de vermelho intenso. Rinsagem nada, foi tintura mesmo. E lembro que vc tinha uma bateria. Bom, a musica que me faz lembrar vc nao eh In Bloom, mas nao podia ser outra banda, é Nirvana com The Man Who Sold the World. Good Times!

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  3. Ainda bem que tenho provas vivas disso, rs! Realmente adorava The man who sold the world, mas in bloon era a preferida do Nevermind...
    Bons tempos mesmo.

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