14.1.11

O Primeiro que disse e as sessoes seguidinhas




Ontem fiz uma das coisas que mais gosto de fazer nessa vida... A dobradinha de filmes... Voce logo de cara compra duas sessões de cinema, na seqüência e passa pelo menos 4 horas seguidas, com um pequeno intervalo (ou não, depende), dentro de uma sala de cinema.
Quando eu era adolescente, tinha minhas tardes livres e ir ao cinema era uma coisa barata, eu me matava de tanto fazer isso. As vezes, quando o filme era bom mesmo, assistia a ele proprio duas vezes seguidas, como eu me lembro que fiz Batman Forever, que fiquei tão feliz com o filme que sai do cinema e entrei novamente... Tipo: "Esse filme e bom demais, vou ver de novo!" Ou quando vi Matrix pela primeira vez que sai tão chocada do cinema que tive que entrar novamente no cinema....
Ou, como eu fiz ontem, pedi logo dois filme. O primeiro que disse e A Arvore logo após. E, para a minha felicidade ainda maior, tive companhia na minha jornada dupla, coisa rara!
Eu sempre achei que os cinemas deveriam fazer alguns especiais assim... Tipo... Todos os Star Wars seguidos, ou todos os Senhor doa anéis... e por ai vai. Tenho plena consciência de que seriam poucos os loucos, mas não e tudo de bom passar o dia vendo filmes... infelizmente faco isso mais em casa e com menos freqüência do que gostaria de fato.
Hoje em dia, pelo menos eu tenho uma companheira, minha filha! Tentamos ver Narnia e Enrolados na seqüência, mas fomos barradas pelo maridão que achou um absurdo eu ensinar esse tipo de coisa para a minha filha. Mau sabe ele que ja fizemos isso tantas vezes.... Fora que a cada seqüência que estréia, e sessão seguidinha dos filmes anteriores em casa. O problema e Harry Potter, que infelizmente não conseguimos ver todos num único dia e prolongamos as sessões HP por uma semana.


Pois bem, voltemos ao filme de ontem: O primeiro que disse. Uma comedia italiana no mínimo hilária.

Uma comedia de costumes, tipicamente italiana. O diretor turco, radicado na Itália, filma uma tradicional família do sul da Itália, com seus preconceitos e conservadorismo a flor da pele. Sem contar os inúmeros trejeitos locais e ultra tradicionalistas, retrógrados e conservadores, que passam longe dos países mais modernos da Europa.
E em meio a este cenário nada propicio, se desenrola uma trama gay onde todos os conceitos homofônicos são colocados em cheque.
O personagem principal e Tommaso, um homem bonito, charmoso filho dessa tal familia burguesa e cheia de preconceitos, resolve abrir o jogo num jantar e contar que não fez a faculdade que pensavam, que quer ser escritos, e que e gay e não quer viver em Lecce e sim voltar para Roma onde esta seu namorado e grande amor. Seu irmão mais velho e ainda mais bonito (muito mais) Antônio, no começo do discurso do irmão, toma a frente das revelações e declara ser gay (também).



A confusão esta armada. O Pai, carcamano homofobico, enfarta, expulsa Antônio, a cidade inteira comenta e Tommaso, que não conseguiu nem ao menos começar a falar se vê numa enrascada ainda maior por não poder contar que TAMBEM e gay e nao quer aquela vida provinciana para ele.
O coitado acaba cada vez mais envolvido com os negócios de família de qual fugia e cada vez mais infeliz.
A comedia esquenta a cada minuto, principalmente com a chegada a cidade do namorado e mais 3 amigos completamente gays que se hospedam na casa da família de Tommaso. Detalhes... 5 gays numa casa homofobica e tradicional, tentando a todo custo, se passar por heteros pegadores.
Com mais inúmeros detalhes que so deixam tudo mais engraçado, a mesagem principal do filme na verdade e bem seria.
Não faca o que a sua família ou os outros querem para voce. Seja feliz sendo quem voce e de verdade e saia do armário, em todos os sentidos. E o que a matriarca da família tenta passar e ensinar aos netos ( e a toda família) com sua sabedoria e experiência por fim consegue de forma quase teatral.







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